quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Há de chegar...

Há de chegar...

http://jafoste.net/o-dia-em-que-eu-aceitei-que-tu-simplesmente-nao-eras-para-mim/


quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

domingo, 31 de janeiro de 2016

Abraço

Há alturas em que é apenas o abraço. Sem perguntas, sem respostas, sem cobranças. Sem saber como depois vai ser. Só o abraço. Daqueles que apagam o mundo. Lavam a alma. Que nos tiram o peso do pensar.

Há alturas é que é apenas o abraço. Mudo. Calado. O abraço que descansa e sossega. O abraço que acalma e protege. Só o abraço. 

Há alturas em que é apenas o abraço. O nosso abraço.


 Rita Leston, "Gosto de ti, e então?"

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

sábado, 14 de novembro de 2015

Tenho Saudades da Carícia dos Teus Braços

Tenho saudades da carícia dos teus braços, dos teus braços fortes, dos teus braços carinhosos que me apertam e que me embalam nas horas alegres, nas horas tristes.
Tenho saudades dos teus beijos, dos nossos grandes beijos que me entontecem e me dão vontade de chorar.
Tenho saudades das tuas mãos (...)
Se um dia alguém se julgar com direitos a perguntar-te o que fizeste de mim e da minha vida, tu diz-lhe, meu amor, que fizeste de mim uma mulher e da minha vida um sonho bom; podes dizer seja a quem for, a meu pai como a meu irmão, que eu nunca tive ninguém que olhasse para mim como tu olhas, que desde criança me abandonaram moralmente que fui sempre a isolada que no meio de toda a gente é mais isolada ainda.
Podes dizer-lhe que eu tenho o direito de fazer da minha vida o que eu quiser, que até poderia fazer dela o farrapo com que se varrem as ruas, mas que tu fizeste dela alguma coisa de bom, de nobre e de útil, como nunca ninguém tinha pensado fazer. Sinto-me nos teus braços defendida contra toda a gente e já não tenho medo que toda a lama deste mundo me toque sequer.

Florbela Espanca, in "Correspondência (1920)"  

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Eu vi que mudei...

Eu vi que mudei. Não consigo mais acreditar nas pessoas como eu acreditava antes. Tenho medo do amor, de colegas de trabalho e até de bater meu dedinho na quina pela quinta vez consecutiva. Tive muitas dessas decepções que endurecem nosso coração. To cheia de escudos. Não abro mais a porta de casa para qualquer um e não fico por mais de dez minutos na vida de quem usa traumas para justificar tudo. Aprendi que quem quer estar ao meu lado da um jeito, e não desculpas.
Quem merece minha amizade dá motivos, e não ausência. Quem merece meu abraço me dá a mão, e não novidades em formas de soco no estômago.
Me sinto diferente. Não tolero mentiras e nem mancadas. Antes eu engolia seco e deixava pra lá. Mas já faz um tempo que tenho saliva suficiente pra cuspir nesses humanos que aparecem por aí. Tenho coragem o suficiente para assumir que nem sempre a culpa é dos outros – E aí cuspo pra cima e sou atingida pela minha própria indignação. Já é tempo de entender que a projeção que a gente faz das coisas ou dos outros é uma responsabilidade nossa, e não deles. A fé que você deposita neles é um problema ou uma dádiva sua. E só.
Alguns dirão que estou com travas. E há os que digam que estou dura demais. Mas, eu abro minha coca-cola gelada, dou um riso de lado e falo: É amadurecimento. É preciso amadurecer para não se machucar nesses tombos da vida. As pessoas irão te usar e te empurrar. E por mais precavido que você (também) esteja, eu sinto em dizer… você também irá cair – “Mas quem sete vezes cai, levanta oito”.
Eu vi que mudei. E é tão bom re-harmonizar tudo outra vez.

Escrito por Fernanda Giocondo – Via Obvious


quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Partilhar...

Todos os dias partilhamos um pouco de nós com o meio que nos rodeia,
partilhamos experiências, sorrisos, desabafos.
Todos os dias exploramos com os outros uma parte de nós,
as nossas reações, as nossas ideias e desilusões...

Queremos ser mais, queremos ser alguém...principalmente, queremos ser alguém na vida!
Alguém que se sinta bem na sua própria pele, alguém que permita desenvolver conversas interessantes, seja por breves minutos ou mesmo por algumas horas...Alguém que nos faça rir com o corpo todo e alguém que nos limpe a alma...Alguém que seja justo...

Todos os dias são dias para dar o primeiro passo, todos os dias são dias para avançar, mas todos os dias temos de aprender a lidar com quem somos, com os nossos medos, com as nossas conquistas, com os nossos fracassos e superar...sim, superar...

Temos capacidade para superar os imprevistos mas para isso necessitamos de superar as nossas fraquezas, os nossos medos e a partir daí tudo será mais fácil...mais próximo, mais nosso!