sábado, 28 de junho de 2008

Saudades tardias...

Agora percebo porque é que passaste à frente da loja onde trabalho, um dia destes, pelo que me disseste há poucos dias (porque eu já não estava à espera de ter qualquer notícia tua) sentiste saudades minhas. Como pôde ser?
Por que razão é que só agora sentiste essas saudades? Eu acho que percebi o porquê, mesmo que me custe, lembraste-te de mim porque deves estar a sentir-te sozinho, não deves ter nada para fazer e pensaste que esta tonta aqui iria dizer-te que não se importava nada de sair contigo para matares as saudades que sentias. Mas o tempo que passou, desde o último dia que estive contigo, permitiu-me reflectir sobre aquilo que queria na minha vida e como nos meus planos, tu já não fazias parte. A tua ausência permitiu-me aprender a viver sem ti, permitiu-me a viver sem saudades tuas. Por incrível que pareça, tenho saudades de dar um abraço à tua mãe ou mesmo falar um bocadinho com a tua avó, porque são pessoas que eu respeito muito e continuarei a respeitar e que sempre gostaram de mim e tiveram uma palavra amiga em todos as alturas que eram necessárias.
Talvez se essas saudades que sentes agora fossem divulgadas à mais tempo não sei o que te diria, mas agora, chegaste tarde demais. Conheço-te bem e sei que não vais contra a resposta que te dei porque tu também sabes como eu sou mas, mesmo assim, pensava que poderias arriscar-te ao ires contra a corrente, mas a tua preguiça sempre foi mais forte do que a tua própria vontade e em relação a isso nada me compete fazer.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Pela manhã

Quando sinto que o sol me chama pela manhã,
abro os olhos de mansinho e tento esconder-me entre os lençóis,
rio-me por estar aqui, mais um dia.
Começo a pensar no que o dia me reservará,
o que terá preparado de desafios para mim?

Será que tens algum para mim?

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Por que será?

Por que será?
Por que será que quando não estás à espera, sabes que alguém gosta de ti?
Por que razão é que esse facto te poderia deixar feliz mas, por causa dos planos que tens para o futuro, deixas tudo a perder?
Por que razão quero tentar mas ao mesmo tempo não?
Não quero ter uma desilusão e não quero magoar ninguém, é tudo novo para mim porque nunca te tinha visto assim, desta forma, de coração descoberto. Deixaste-me confusa, porque nada disto me passava pela cabeça que me fosse acontecer, logo agora!
Já não sei se o que faço, se faço bem ou se estou a cair num tremendo erro.
Por um lado tenho espírito aventureiro e apetece-me percorrer por caminhos ainda por descobrir, mas por outro não me parece certo.
No que vejo em ti, parece que estás disposto a estar comigo, e que não queres que parta para longe. Como pode ser isto assim?
Por que é que tenho dificuldades em acreditar nisto que me está a acontecer? No que me dizes?
Por que será?

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Jardim Secreto

Às vezes, gostava de ter um lugar secreto para me guardar.
Se pudesse escolher, escolheria um jardim, parecido como este!
Teria relva por todo lado, onde eu poderia me deitar a observar os pássaros a voar,
ou então, a ler um livro ou ouvir música.
Tinha de ter um coreto para me poder proteger das pequenas gotas de chuva.
Assim, poderia correr, dançar, gritar e por vezes chorar. Seria o meu ponto de abrigo!
Teria um lugar para guardar as plantas mais bonitas que tivesse, para que crescessem com saúde e depois, levaria cada uma delas para um lugar diferente do meu jardim.
Aqui saberia que a calma estaria sempre presente, assim como também o desejo de voltar.
Queria sentir o cheiro da relva, o cantar alegre dos passarinhos, a água da nascente a cair...como eu adorava ter um lugar assim...

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Pensamento...em Portimão

Sinto que posso ter tudo
mas que esse tudo é quase nada
e este quase nada poderá ser o meu tudo
ou então, nada!
O tempo passa devagar, começo a questionar, cono é que vim cá parar.
Por um lado, sei que o facto de estar aqui foi o que sempre desejei de uns tempos para cá,
talvez por acreditar que aqui iria encontrar a minha felicidade,
ou então, parte dela.
Neste momento, continuo a acreditar que sim, que talvez seja um bom passo para tal
mas não gostaria de ficar por aqui sozinha, apesar de não ter nada também, que me prenda por lá.
Penso que o facto de me sentir sozinha me liberta mas também me retrai.
Bom, vou mas é levantar o "rabiosque" deste banco duro e gelado, para encher o meu ego
e ir em frente, com destino à entrevista que pode ser um passo para algo que não esteja à vista.

sábado, 7 de junho de 2008

Pequenas coisas...


Quando a chuva cai no teu rosto,
e a luz dos teus olhos fortalece,
dás-me energia para brilhar.

Como troca,
consigo oferecer-te um abraço embaraçado,
pois a minha timidez assim o permite.

À noite, quando as janelas se fecham
e as estrelas brilham lá no alto,
parece que não existe mais ninguém,
para além de nós,
parece que o mundo se rende a nossos pés.

Não quero ver lágrimas na tua alma,
mas sim sorrisos,
não quero um amor cego,
quero um amor verdadeiramente sentido.

Quero ter garra para te levar comigo,
para veres o mundo,
não o mundo que conheces quando estás sozinho,
mas sim o mundo que surge quando estás comigo.

Olha, chega aqui...Observa o teu reflexo na água que seguro nas minhas mãos...
O que vês?
Eu digo-te...Vês algo incrível, difícil de explicar!

Não desejo que venhas comigo, para onde quer que eu vá, por estares triste,
quero que vás, se for esse o teu desejo, e que queiras realmente partilhar parte
da tua vida comigo, num grande aventura, que é a nossa vida!

São estas pequenas coisas, que me fazem lembrar de ti!

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Portimão aguarda-me...


Depois de ontem ter anunciado aos meus familiares mais próximos a proposta da qual eu já falei, e de ter tido a opinião mais desanimadora da parte da pessoa de quem eu gostava de ouvir qualquer coisa de carinhosa ou positiva (um bocadinho que fosse), decidi telefonar à senhora que me ligou, para lhe dizer que estava interessada a ir a uma entrevista. Como hoje é o meu último dia de folga esta semana, tive de marcar a minha visita a Portimão para a próxima quinta.
Apesar de gostar de ter alguma companhia, mas como é dia de semana e as pessoas estão a trabalhar, vou aventurar-me sozinha pelos Algarves.
Não estou à espera que me aceitem logo, mas pelo menos, fico de consciência tranquila, pelo facto de ter tentado.

Se alguém se mostrar interessado e disponível para me acompanhar nesta aventura, que me diga!!
hehe

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Decisão


Hoje tou nervosa, apesar de me tentar manter calma, mas a ansiedade é bastante.
Tenho um anuncio para fazer aos meus familiares mais próximos e isto deixa-me assim.
Vou dizer-lhes, na hora do jantar, que recebi uma proposta de trabalho para ir realizar um estágio profissional num externato, numa turma de 1ºano de escolaridade.
Até aqui parece tudo perfeito, o problema, não para mim mas sim para eles, é que este externato fica em...Portimão!
Quem me conhece bem, sabe que esta é uma oportunidade que eu andava à espera durante este tempo todo, desde que acabei a faculdade. Sempre fez parte dos meus planos aventurar-me para longe daqui, para longe de casa dos meus pais, para longe de Lisboa e agora, surgiu esta oportunidade.
Quando soube, nem queria acreditar...só me apetecia saltar, gritar de alegria, sei lá o que é que me passou pela cabeça.
Bem, mas o que me está a incomodar, é a reacção da famelga pois eu sei que para eles vai ser um bocado complicado assimilar que eu estou disposta a ir a uma entrevista nesse colégio, para conseguir uma das coisas que eu tanto sonhei. Posso até não ser seleccionada para lá ficar, mas pelo menos, ficarei feliz por ter tentado a minha sorte.

Mesmo que as reacções não sejam as melhores a minha decisão já está praticamente feita!

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Lição de vida...


Um professor diante da sua turma de filosofia, sem dizer uma palavra pegou num frasco grande e vazio de maionese e começou a enchê-lo com bolas de golfe. A seguir perguntou aos estudantes se o frasco estava cheio.

Todos estiveram de acordo em dizer que "sim".

O professor tomou então uma caixa de fósforos e vazou-a dentro do frasco de
maionese. Os fósforos preencheram os espaços vazios entre as bolas de golfe.

O professor voltou a perguntar aos alunos se o frasco estava cheio, e eles
voltaram a responder que "Sim".

Logo, o professor pegou uma caixa de areia e despejou-a dentro do frasco.

Obviamente que a areia encheu todos os espaços vazios e o prof. questionou
novamente se o frasco estava cheio.

Os alunos responderam-lhe com um "Sim" retumbante.

O professor em seguida adicionou duas chávenas de café ao conteúdo do frasco
e preencheu todos os espaços vazios entre a areia.
Os estudantes riram-se nesta ocasião. Quando os risos terminaram, o
professor comentou:

"Quero que percebam que este frasco é a vida. As bolas de golfe são as coisas importantes, a família, os filhos, a saúde, a alegria, os amigos, as coisas que vos apaixonam. São coisas que mesmo que perdêssemos tudo o resto,a nossa vida ainda estaria cheia. Os fósforos são outras coisas importantes, como o trabalho,a casa, o carro etc. A areia é tudo o resto, as pequenas coisas. "Se primeiro colocamos a areia no frasco, não haverá espaço para os fósforos, nem para as bolas de golfe. O mesmo ocorre com a vida. Se gastamos todo o nosso tempo e energia nas coisas pequenas, nunca teremos lugar para as coisas que realmente são importantes. Presta atenção às coisas que realmente importam. Estabelece as tuas prioridades, e o resto é só areia."

Um dos estudantes levantou a mão e perguntou: - Então e o que representa o café? O professor sorriu e disse: " Ainda bem que perguntas! Isso é só para lhes mostrar que por mais ocupada que a vossa vida possa parecer, sempre há lugar para tomar um café com um amigo.".

domingo, 1 de junho de 2008