domingo, 27 de janeiro de 2008

No vazio

Sinto um vazio como nunca senti antes,
sinto falta de forças que ando sempre com medo de cair para o lado,
não sei o que ando a fazer,não sinto nada, mesmo nada, ando para a frente mas não consigo ver, se faço mal ou bem, se me aguento ou não, a solidão bem me tenta alegrar mas em vão, vou acabar por me perder, ou então acabo por desaparecer, sem deixar rasto, bilhete ou anotação.
Não culpo ninguém pelo que agora faço, pois a única culpada sou eu, tenho medo de ir ao fundo e de não me conseguir levantar, sinto que perdi tudo, mas acho que na realidade nunca tive nada.
Não sinto nada, não penso em nada, estou no vazio, que será de mim se continuar aqui, assim...

Esquecida

Atiraste a tua última pedra para o mar,
não há mais volta a dar,
eu morri na areia pois não fui capaz de te encontrar,
vou deixar de ter memórias e voar,
esquecer o que vivi e esperar,
regressarei um dia para amar,
não a ti,
mas sim, a luz do luar.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Não perco por não ter...

Não perco por não ter
perco por não tentar...
se tentar e se perder
sei que ao menos tentei acordar...
não sei o que vou viver
sei que não me basta apenas sonhar...
e se um dia te conhecer não será por um momento,
por um dia, ou por algum tempo a determinar...
será até eu morrer
serena, tranquila por amar...

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Espelho

Espelho meu, espelho meu,
que haverá para além deste muro que vejo?
Espelho meu, espelho meu,
haverá tanta beleza, como esta que carrego nas minhas mãos?
Espelho meu, espelho meu,
não espero vida fácil não, espero sentir o sol a aquecer o meu corpo, as estrelas a iluminarem o meu caminho, sentir a frescura da água fresca na minha boca, ouvir melodias eternas e cantar.
Cantar a música da alma, a música que me alegra o coração.
Não vou fugir das tristezas pois estas fazer-me-ão crescer, não vou andar sempre com a palavra "não" na cabeça e continuarei a pensar que irei conseguir...
Espelho meu, espelho meu...

sábado, 5 de janeiro de 2008

Desabafo com a alma

Vou deixar!
Vou deixar que continues o teu caminho...
LIVRE!
Vou deixar que encontres um novo ser que te permita uma nova...
VIDA!
Vou deixar o tempo passar, para ver se consigo realizar os meus sonhos e livrar-me dos meus apertos.
Não consigo ver-te preso nem farto por um fardo que é só meu que, por muito que eu chame por ajuda, quem me poderia ajudar não o faz, por isso penso: Para quê falar? Se choro e grito em silêncio, quem me vai ouvir? -Ninguém!
Esta luta é só minha, luta esta que me sufoca, que me aperta, luta que não me deixa ser feliz.
Poderia perder a cabeça e acabar com este sofrimento de uma vez por todas mas, na minha cabeça, consigo sentir algo que me transmite uma sensação de que me iria arrepender de o ter feito.
Quero ser feliz, REALMENTE feliz, mas para isso, tenho de ser livre.
REALMENTE livre!
E tu acabaste por ser uma pedra no meu caminho com a qual vou construindo o meu castelo.
Posso não conseguir mudar o Mundo (Terra) mas sei que consigo mudar o mundo, o mundo de alguém, alguém que precise de ajuda para mudar o seu mundo.
Se não mudar, mudo o meu!

Saudade (D.P.) - 04.01.2008

Quando vem a saudade
não a consigo suportar,
mas se lhe dou ouvidos
atiro-me para o mar,
não consigo parar,
só me dá vontade de gritar,
preferia era cantar,
mas nem consigo pensar,
com a saudade a rolar
na minha cabeça, a sufocar
e, assim, não consigo chorar,
só gritar,
e se alguém se vai embora
a saudade começa a multiplicar.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Gravity (vídeo)

Uma música que me toca, de certa forma...

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Preferia que me odiasses

Preferia que me odiasses
que me odiasses com todas as tuas forças
mas foste pegar na minha luta
luta minha que dura
dura no tempo, dura na alma
alma esta que sofre com algo que a revolta
revolta que dói no coração
coração que é meu e que me fez perder-te
perder-te para longe de mim,
para longe daqui
para longe daqui tu vais, pois não aguentas
não aguentas a pressão que sinto todos os dias
todos os dias da minha vida
vida esta que é cada vez mais curta
curta pois vou deixando de ser jovem
jovem para viver a vida em pleno e passar a ser adulta
adulta com encargos e mais responsabilidades
responsabilidades que me fazem esquecer
esquecer as coisas boas da vida
vida esta que é cada vez mais curta.