domingo, 22 de dezembro de 2013

"São as Pessoas como Tu"

São as pessoas como tu que fazem com que o nada queira dizer-nos algo, as coisas vulgares se tornem coisas importantes e as preocupações maiores sejam de facto mais pequenas. 

São as pessoas como tu que dão outra dimensão aos dias, transformando a chuva em delirante orvalho e fazendo do inverno uma estação de rosas rubras. 

As pessoas como tu possuem não uma, mas todas as vidas. 

Pessoas que amam e se entregam porque amar é também partilhar as mãos e o corpo. 
Pessoas que nos escutam e nos beijam e sabem transformar o cansaço numa esperança aliciante, tocando-nos o rosto com dedos de água pura, soltando-nos os cabelos com a leveza do pássaro ou a firmeza da flecha. 

São as pessoas como tu que nos respiram e nos fazem inspirar com elas o azul que há no dorso das manhãs, e nos estendem os braços e nos apertam até sentirmos o coração transformar o peito numa música infinita. 

São as pessoas como tu que não nos pedem nada mas têm sempre tudo para dar, e que fazem de nós nem ícaros nem prisioneiros, mas homens e mulheres com a estatura da vida, capazes da beleza e da justiça, do sofrimento e do amor. 

São as pessoas como tu que, interrogando-nos, se interrogam, e encontram a resposta para todas as perguntas nos nossos olhos e no nosso coração. 

As pessoas que por toda a parte deixam uma flor para que ela possa levar beleza e ternura a outras mãos. Essas pessoas que estão sempre ao nosso lado para nos ensinar em todos os momentos, ou em qualquer momento, a não sentir o medo, a reparar num gesto, a escutar um violino. 

São as pessoas como tu que ajudam a transformar o mundo. 

Joaquim Pessoa, in "Ano Comum"




sábado, 23 de novembro de 2013

Sabes Amor...


Quando penso como é que eu seria se não te tivesse encontrado – sem ambição, sem saber desfrutar os pequenos prazeres da vida, sem qualquer fascínio pela magia do ouro, e ao mesmo tempo dotada de uma inteligência moderada e sem quaisquer meios materiais – iria sentir-me muito miserável e entraria em declínio. Tu dás-me não apenas objetivos e direção, mas também tanta felicidade, que nunca poderia sentir-me insatisfeita com o presente infortunado que vivo neste momento; tu dás-me esperança e a certeza do sucesso.

Sabes Amor…
Eu adoro-te sem saber como ou quando ou a partir de onde…
Simplesmente adoro-te, sem problema ou orgulho: eu adoro-te desta maneira porque não conheço qualquer outra forma de te adorar sem ser esta, onde não existe eu ou tu, tão intimamente que a tua mão sobre o meu peito é a minha mão, tão intimamente que quando adormeço os teus olhos fecham-se.

Sabes Amor…
Quando damos as mãos, somos um barco feito de oceano, a agitar-se sobre as ondas, mas ancorado ao oceano pelo próprio oceano. Pode estar toda a espécie de tempo, o céu pode estar limpo, o céu pode segurar nuvens e chumbo, nevoeiro ou madrugada, pode ser de noite, mas, sempre que damos as mãos, transformamo-nos na mesma matéria do mundo. Se preferires uma imagem da terra, somos árvores velhas, os ramos a crescerem muito lentamente, a madeira viva, a seiva.
Por isto e por mais do que isto, tu estás aí e eu, aqui, também estou aí. Existimos no mesmo sítio sem esforço. Aquilo que somos mistura-se. Os nossos corpos só podem ser vistos pelos nossos olhos. Os outros olham para os nossos corpos com a mesma falta de verdade com que os espelhos nos refletem.
Aquilo que existe dentro de mim e dentro de ti, existe também à nossa volta quando estamos juntos.

Sabes Amor…
São as pessoas como tu que fazem com que o nada queira dizer-nos algo, as coisas vulgares se tornem coisas importantes e as preocupações maiores sejam de facto mais pequenas. São as pessoas como tu que dão outra dimensão aos dias, transformando a chuva em delirante orvalho e fazendo do inverno uma estação de rosas rubras.
As pessoas como tu possuem não uma, mas todas as vidas. Pessoas que amam e se entregam porque amar é também partilhar as mãos e o corpo. Pessoas que nos escutam e nos beijam e sabem transformar o cansaço numa esperança aliciante, tocando-nos o rosto com dedos de água pura, soltando-nos os cabelos com a leveza do pássaro ou a firmeza da flecha. São as pessoas como tu que nos respiram e nos fazem inspirar com elas o azul que há no dorso das manhãs, e nos estendem os braços e nos apertam até sentirmos o coração transformar o peito numa música infinita. São as pessoas como tu que não nos pedem nada mas têm sempre tudo para dar, e que fazem de nós nem ícaros nem prisioneiros, mas homens e mulheres com a estatura da vida, capazes da beleza e da justiça, do sofrimento e do amor. São as pessoas como tu que, interrogando-nos, se interrogam, e encontram a resposta para todas as perguntas nos nossos olhos e no nosso coração. As pessoas que por toda a parte deixam uma flor para que ela possa levar beleza e ternura a outras mãos. Essas pessoas que estão sempre ao nosso lado para nos ensinar em todos os momentos, ou em qualquer momento, a não sentir o medo, a reparar num gesto, a escutar um violino. São as pessoas como tu que ajudam a transformar o mundo. 

Sabes Amor…
Questiono os gestos mais simples, escrever este texto, tentar dizer aquilo que foge às palavras e que, no entanto, precisa delas para existir com a forma de palavras. Mas eu questiono, pergunto-me, será que são necessárias as palavras? Eu sei que entendes o que não sei dizer. Repito: eu sei que entendes o que não sei dizer. Essa certeza é feita de vento. Eu e tu somos esse vento. Não apenas um pedaço do vento dentro do vento, somos o vento todo. 





Fim
 (Nota: Este texto foi feito através de uma mistura de outros textos escritos por autores conceituados)

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Simplesmente...


Não sou dona de todas as certezas do mundo, mas de uma certeza sou rainha…
Tenho a certeza que te adoro!
Nem sempre as palavras saem com a facilidade que deveriam sair,
Nem sempre sei como te dizer o que vai na minha cabeça, pois o que passa por ela é tanto, tanto…

Quem diria que eu cairia de para-quedas na tua vida,
Sem qualquer tipo de previsão,
E que me agarrarias com a firmeza de onde se constroem as certezas
Com o carinho de que se constrói, aos poucos e poucos, a felicidade?

Quem diria, há uns meses atrás,
Que era possível eu ir a Santarém ou mesmo a Setúbal na tua companhia,
Viver momentos tão ternurentos e carinhosos
Que não querem sair dos meus pensamentos…

Ninguém diria…

Adoro quando me sussurras as palavras que gosto tanto de ouvir,
Aquelas que nem sempre te consigo dizer com a leveza própria das tuas palavras.
Adoro quando me olhas como se o mundo começasse algures entre nós
Entre o espaço inexistente que nos separa,
Entre cada momento que estamos juntos.

Adoro quando parece que poderias passar dias a olhar-me
E nunca te cansarias.
Adoro quando te ris de orelha a orelha…
Adoro mesmooooooo…!

Adoro quando me tocas,
Quando desenhas no meu rosto as linhas do teu afeto,
Quando me levas a viajar no teu beijo,
Quando descobre o meu corpo,
Quando me envolves docemente nos teus braços…

Quando me prendes bem junto a ti
Num abraço que promete absoluto.
Quando me fazes sentir como se fosse tua. Apenas tua.

Provavelmente não és perfeito.
Dizem que a perfeição é apenas uma incerteza estagnada,
Cuja garantia é a monotonia de um limite que já foi alcançado
O fim dos obstáculos para ultrapassar, o fim das metas a vencer.
Mas és verdadeiramente único.

Gostava de te conseguir dizer mais vezes que és importante para mim.
Como cada segundo, cada minuto, cada hora, cada dia que passo contigo muda sempre algo na minha vida, pois tenho tanto para aprender contigo, de ver o mundo como tu vês, de saber que foi no ano x que um acontecimento importante aconteceu e que te orgulhas em me contar…Fico fascinada!
Tornas-me mais sorridente, mais feliz.

Gostava de poder arranjar um número
Que quantificasse as vezes que penso em ti, que desejo a tua presença.
Gostava de saber a fórmula correta para te fazer simplesmente…Feliz.

Tenho o meu jeito,
Por vezes calmo, seguro de si, educado, doce,
Outras vezes destrambelhado, espontâneo, curioso, desavergonhado e…em certa parte, louco!
Mas acredita que tudo é sincero…Sem máscaras.

Como diz Paulo Coelho:
De uma coisa podemos ter certeza:
de nada adianta querer apressar as coisas;
tudo vem ao seu tempo,
dentro do prazo que lhe foi previsto.
Mas a natureza humana não é muito paciente.
Temos pressa em tudo e aí acontecem
os atropelos do destino,
aquela situação que você mesmo provoca,
por pura ansiedade de não aguardar o tempo certo. Mas alguém poderia dizer:
Qual é esse tempo certo?

Bom, basta observar os sinais.
Quando alguma coisa está para acontecer
ou chegar até sua vida,
pequenas manifestações do quotidiano
enviarão sinais indicando o caminho certo.
Pode ser a palavra de um amigo,
um texto lido, uma observação qualquer.
Mas, com certeza, o sincronismo se encarregará
de colocar você no lugar certo,
na hora certa, no momento certo,
diante da situação ou da pessoa certa. 

Basta você acreditar que nada acontece por acaso. Talvez seja por isso que você esteja
agora lendo estas linhas. 
Tente observar melhor o que está a sua volta.
Com certeza alguns desses sinais
já estão por perto e você nem os notou ainda. 
Lembre-se, que o universo sempre
conspira a seu favor quando você possui um
objetivo claro e uma disponibilidade de crescimento.”

Fim