quarta-feira, 17 de março de 2010

Marinheiro



Marinheiro de águas bravas,
pelas águas navegas durante a escuridão da noite,
o Sol fugiu-te de vista à muito tempo atrás
o teu coração cegou com as amarguras que a vida te fez provar,
mas um dia, sem razão alguma, a tua descoberta levou-te até mim,
uma estrela de brilho profundo e penetrante, e tu como marinheiro que és,
navegaste sem pudor sobre essas águas que tanto te fazem arriscar.
Acabaste por ser apanhado em algo que nunca tiveste,
ficaste assustado, petrificado por pensar que poderia ser um sonho, uma ilusão,
mas continuaste o teu caminho...
O teu coração, começou a respirar de novo, começou a aquecer de novo,
o teu rosto começou a reflectir a luz que a estrela emitia,
os dias de luta constante tornaram-se mais leves, mais fáceis de carregar...
A estrela que brilha lá ao fundo dá-te vontade de agarrá-la, de protegê-la para sempre,
pois o medo de voltar a sentir que algo de bom poderás vir a perder, deixa este marinheiro
sem barco para navegar...

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