quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Quando "ele" não está assim tão interessado...



De acordo com um certo filme que tem o mesmo título deste post, é possível analisar os pontos de vista das mulheres e dos homens perante uma relação. Foi engraçado analisar como somos feitas da mesma maneira mas temos uma forma bem distinta de pensar sobre o mesmo assunto.

De acordo com o que este filme nos transmite, as mulheres são, desde o princípio das suas vidas, encorajadas para acreditar que quando um rapaz se porta como um idiota é porque gosta de nós.

Realmente, as nossas mães querem-nos sempre proteger, proteger das emoções como a tristeza ou do sentimento de rejeição, e quando somos miúdas a palavra de mãe é sempre aquela que conta, aquela que é legítima, que é verdadeira.

Seguindo...

Nós, mulheres, temos medo da dificuldade de dizer aquilo que é verdade na cara de uma pessoa, mesmo que essa verdade esteja estampada.

Quando estamos num encontro e eles pedem mais uma rodada ficamos a pensar que ficaram interessados em nós, por "quererem disponibilizar o seu tempo por tomar mais uma bebida na nossa presença", mas pelos vistos parece que só os faz relembrar/pensar em alguém que lhes interesse e no mesmo momento nós, mulheres, pensamos que eles estão a pensar em mandar uma mensagem carinhosa ou para combinar um segundo encontro.
E eles ficam à espera do telefonema de quem estão interessados, mesmo que a pessoa não se mostre disponível, e se essa pessoa não ligar, eles tentam inventar uma desculpa para nos "picar-mos".

Nós acreditamos que quando conhecemos um rapaz bonito e temos até uma curta mas boa conversa, damos o nosso número e pedimos o dele, mesmo após de sermos informadas de que ele é comprometido porque está ligado a uma área de interesse e que até nos pode vir a ser útil tanto para o tema da conversa como para a nossa vida em certos aspectos, como por exemplo possuir contactos que possam vir a ser importantes para a vida profissional.

Quando os homens não sentem vontade de casar vêm com a conversa de que se as pessoas forem sinceramente felizes não precisam de anunciar, pois quem quer anunciar o seu amor por alguém através do casamento é porque se sente inseguro e então têm a necessidade de o anunciar. Desvalorizam a importância que um papel pode ter de forma a conseguir mudar a vida de duas pessoas que já forem realmente felizes.

Ficamos sempre à espera de um telefonema, de uma mensagem mas todo o tempo de espera faz-nos sentir demasiado ansiosas. Mesmo que se saiba onde ele costuma ir, não devemos passar por lá com ou sem uma desculpa já estudada pois parecemos desesperadas.

Nunca podemos ter a obsessão de estar constantemente a ligar à pessoa que nos interessa pois isso fará com que se assuste.

Quando nos dizem "Foi um prazer!" no fim de um encontro é sinal de que nos querem ver fora da área.

Até podemos ligar à pessoa que se mostrou interessada por nós, pelos nossos interesses mas temos de estar preparadas para o facto de ele não se mostrar receptivo.

O facto de se passar um bom momento com alguém faz com que se comece a pensar que pode haver uma próxima vez enquanto que para eles não passa de uma curtição, aconteceu e acabou na hora.

Se eles não nos ligam num espaço máximo de uma semana é porque realmente não estão realmente interessados em ver a nossa carinha bonita outra vez.
Se um tipo nos trata como se estivesse nas tintas é por que se está mesmo a borrifar, não há espaço para excepções.

Podemos ligar à pessoa que conhecemos por acaso num mini-mercado, utilizando como pretexto o tema da anterior conversa, mas ele até se pode "cortar" em dar asas à conversa. Isto faz com que nós liguemos àquele que até gosta de nós e que apenas estamos com ele para nos fazer companhia quando nos sentimos sozinhas ou até mesmo rejeitadas.

Temos de ter coragem para enfrentar os nossos medos e perguntar, cara a cara, se a outra pessoa está disposta a evoluir connosco para não nos iludirmos por muito mais tempo.

O tipo interessado há-de voltar a ligar se estiver interessado.

Temos de acreditar nos nossos instintos mesmo quando nos dizem que nos vão ligar. Não devemos acreditar porque é conversa de engate, é como se fosse uma regra de boa educação que tivessem de respeitar.

Se nos derem o número em vez de pedirem o nosso é porque não está interessado porque se estivesse mesmo interessado, mesmo que não tivesse o número, arranjaria sempre ma forma de nos encontrar.

Eles gostam de saber os nossos pequenos pensamentos perversos, parece que os faz sentir mais confortáveis, mais próximos.

Quando eles têm um compromisso e querem-nos ter por perto inventam a desculpa de que conseguem e de que é possível sermos amigos, mesmo sabendo que há algo mais...

Quando nos dizem que vão para fora, que se vão ausentar por uns tempos e que vão estar possivelmente sem condições para nos ligar é treta. Eles não se importam connosco, não querem mesmo saber. Para nos podermos "vingar" um bocadinho devemo-nos fazer de caras, fazê-los esperar e depois sair o mais depressa que conseguirmos.

Não nos venham com as desculpas de que somos demasiado boas, que não nos conseguem fazer feliz, que têm inveja de que poderá vir a estar do nosso lado porque isso é uma grande treta...

Não há homem que queira realmente casar porque pensam nas mulheres que podem perder. Este pensamento é para quem vive uma situação em que o sentimento já não é igual o que era antes. Quem pensa desta forma foi porque teve de ceder, porque não se sentia preparado.
E há aqueles que não se sentem preparados para casar mas que só querem estar com uma só mulher, a mulher que amam.

Não devemos usar as novas tecnologias para comunicarmos com as pessoas pelas quais estamos interessados, só trazem ainda mais dúvidas do que aquelas que já poderão existir.

Quando eles estão interessados inventam uma desculpa para virem ter connosco.

Chispa -> é o método usado para não terem nenhuma razão para nos ligarem, para nos tratarem mal e para nos manterem na dúvida deixando-nos ansiosas. (nós engolimos a desculpa e adoramos todo o seu drama porque ficamos na expectativa de conseguir algo)

Numa festa temos de saber se somos convidadas ou anfitriãs.

"Eu posso dissecar todos os pormenores e expor-me demasiado mas isso significa que ainda me envolvo!
Achas que estás melhor porque as mulheres para ti são "descartáveis"?
Talvez não te magoes nem faças figuras tristes mas também não te apaixonas.
Não estás melhor do que eu!
Estás sozinho!"
"Eu posso fazer muita parvoíce mas estou bem mais próxima do que tu de encontrar alguém."


"Talvez o tal final feliz inclua um tipo maravilhoso...
Talvez sejas tu sozinha a lamber as feridas e a recomeçar libertando-te para algo melhor no futuro...
Talvez o final feliz seja apenas seguir em frente...
Ou talvez o final feliz seja isto, apesar de todos os telefonemas por receber e desgostos de amor, de todas as gafes e sinais mal interpretados, apesar de toda a dor e embaraço, nunca, mas nunca mesmo, perderes a esperança."

Sem comentários: