sábado, 28 de junho de 2008

Saudades tardias...

Agora percebo porque é que passaste à frente da loja onde trabalho, um dia destes, pelo que me disseste há poucos dias (porque eu já não estava à espera de ter qualquer notícia tua) sentiste saudades minhas. Como pôde ser?
Por que razão é que só agora sentiste essas saudades? Eu acho que percebi o porquê, mesmo que me custe, lembraste-te de mim porque deves estar a sentir-te sozinho, não deves ter nada para fazer e pensaste que esta tonta aqui iria dizer-te que não se importava nada de sair contigo para matares as saudades que sentias. Mas o tempo que passou, desde o último dia que estive contigo, permitiu-me reflectir sobre aquilo que queria na minha vida e como nos meus planos, tu já não fazias parte. A tua ausência permitiu-me aprender a viver sem ti, permitiu-me a viver sem saudades tuas. Por incrível que pareça, tenho saudades de dar um abraço à tua mãe ou mesmo falar um bocadinho com a tua avó, porque são pessoas que eu respeito muito e continuarei a respeitar e que sempre gostaram de mim e tiveram uma palavra amiga em todos as alturas que eram necessárias.
Talvez se essas saudades que sentes agora fossem divulgadas à mais tempo não sei o que te diria, mas agora, chegaste tarde demais. Conheço-te bem e sei que não vais contra a resposta que te dei porque tu também sabes como eu sou mas, mesmo assim, pensava que poderias arriscar-te ao ires contra a corrente, mas a tua preguiça sempre foi mais forte do que a tua própria vontade e em relação a isso nada me compete fazer.

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